Justiça determina bloqueio de R$ 22 milhões de ex-deputado e outros 15 servidores por fraudes em contratos de poços artesianos em MT

  • 16/05/2025
(Foto: Reprodução)
Contratos tinham como objetivo levar água potável a comunidades por meio da perfuração de poços artesianos, mas auditorias identificaram poços inexistentes, estruturas inadequadas e casos em que os próprios moradores precisaram improvisar formas de acesso ao recurso. Sede da Metamat Secom-MT A Justiça determinou o sequestro de casas, fazendas, apartamentos e veículos de investigados na Operação Poço Sem Fundo, que apura um esquema de fraudes em contratos para perfuração de poços artesianos em Mato Grosso. A juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO), também ordenou o bloqueio de mais de R$ 22 milhões das contas de 16 servidores públicos. Entre os alvos estão o então diretor administrativo da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), o ex-deputado estadual Wagner Ramos (União), o ex-presidente da estatal, Juliano Jorge Boraczynski, e o diretor-técnico Francisco Holanildo Silva Lima. Wagner nega as acusações e que acredita no processo de investigação para provar inocência. O g1 tenta contato com a defesa de Juiano e Francisco. Deflagrada no dia 8 de maio, a investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) teve início após denúncia apresentada pelo próprio Governo do Estado. Segundo os investigadores, um grupo atuava dentro da Metamat entre os anos de 2020 e 2023, desviando recursos públicos por meio de contratos fraudulentos. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 22 milhões. Ao todo, 16 servidores públicos e oito empresas são alvos da investigação. Além do bloqueio de valores e sequestro de 49 imóveis e 79 veículos, a Justiça impõe auditorias nas empresas envolvidas, suspensão de pagamentos, proibição de novos contratos com o poder público e impedimento de que os investigados atuem em qualquer função no governo. Relatórios da Controladoria-Geral do Estado (CGE), que embasaram a decisão, identificaram: 📝indícios de fraudes na execução dos contratos 💰superfaturamento 📉desvio de recursos 💲indícios de lavagem de dinheiro Os crimes investigados incluem peculato, fraude em licitações, falsidade ideológica majorada, contratação direta ilegal, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e Tangará da Serra, com o cumprimento de 30 ordens de busca e apreensão. 🔍Como funcionava o esquema? A associação criminosa desviava recursos de contratos firmados pela estatal entre 2020 e 2023. Os contratos investigados tinham como objetivo levar água potável a comunidades rurais por meio da perfuração de poços artesianos. No entanto, auditorias identificaram diversas irregularidades, como poços inexistentes nos endereços declarados, estruturas inadequadas para armazenamento da água e casos em que os próprios moradores precisaram improvisar formas de acesso ao recurso. Também foram encontrados poços perfurados em áreas privadas, plantações, pastagens, garimpos, granjas e até em zonas urbanas.

FONTE: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/05/16/justica-determina-bloqueio-de-r-22-milhoes-de-ex-deputado-e-outros-15-servidores-por-fraudes-em-contratos-de-pocos-artesianos-em-mt.ghtml


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